sábado, 30 de janeiro de 2010

Música a falar por mim...



Gostei muito do videoclipe em especial. A realidade contida dói e todos estão sujeitos....

...Para não serem explicadas (parte 7)...


Somos livres?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Música a falar por mim...



Às vezes bastam as poesias contidas em uma música para decifrarem-me no momento atual...

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Descobertas e aprendizados no decorrer da vida...


...Várias, incessantes... À partir de nosso nascimento, onde nossos olhos descobrem a luz, nossos pulmões o ar... Onde descobrimos a dor ao levarmos a primeira palmada e posteriormente a nossa capacidade de a amenizarmos através do choro... Aliás, chego à conclusão de que a dor é nossa mais fiel companheira, e ela certamente nos acompanhará por toda a vida, sempre estará lá, geralmente nos momentos mais difíceis, ou seja, aqueles que nos exigem superação, como esteve quando levamos nosso primeiro tombo ao descobrirmos que poderíamos andar, mas que não seria tão fácil aprender como foi respirar e/ou chorar.

Descobrimos que podemos - além de chorar, rir, gritar, ou gemer - aprender a falar, e consequentemente a pedir, a dizer sim ou não, a nos expressar...

... Entre outras coisas, descobrimos e aprendemos o dom da leitura, o dom da escrita e consequentemente a nos expressarmos utilizando-os. Descobrimos (nem sempre) o amor materno, paterno, fraterno, mas também descobrimos que o amor não tem fronteiras, e que sua porta de entrada é a paixão, porta que inclusive nos abre para outras descobertas e aprendizados também. E com o amor em suas várias faces, o que descobrimos? O que aprendemos?

Aprendemos o respeito, a admiração, o companheirismo, mas também que é tênue a linha que os divide do orgulho, da decepção, do medo, da desilusão, da... DOR.

Descobrimos que é fácil ir de 'Don Juan' a 'Dom Casmurro' em um relacionamento a dois, e que é necessário aprender a inibir principalmente o orgulho para que tal fato não aconteça. Descobrimos que o perdão não é uma decisão tão fácil, tanto para quem pede como para quem tenta dar, e que as palavras, depois de disferidas, não retornam mais e às vezes são como navalhas. Descobrimos a DOR da perda, da distância, da saudade, e aprendemos a conviver com a realidade em questão de uma forma ou de outra.

No decorrer da vida descobrimos e aprendemos muitas outras coisas. Descobrimos o quanto é difícil uma amizade pura e verdadeira, e aprendemos a buscá-la em pessoas cujos costumes, gostos, idéias sejam iguais ou parecidos com os nossos. Que amizade entre homem e mulher é admirável mas perigosa. Descobrimos que nem todas as pessoas vivem, algumas apenas sobrevivem, mas que também a diferença entre viver e sobreviver é relativo e pode ser uma escolha ou não.

Descobrimos o quanto o poder corrompe, o quanto o dinheiro seduz e que é preciso aprender a lidar com suas artimanhas sem nos desfazermos totalmente dele, pois querendo ou não é uma chave que nos abre algumas portas, sejam elas essenciais ou não. Também descobrimos (não importa em qual fase da vida) que o mais importante é nós sabermos quem nós realmente somos antes dos outros, e que imagem não traduz exatamente o que alguém realmente é em seu íntimo, sua essência.

Descobrimos que algo que nos roubou a atenção em um determinado momento de nossa vida estarão conosco pelo resto dela. No meu caso a música. E no seu?

É tudo no momento (ou quase tudo). Escrevo baseado em meu "repertório de vida", por isso pararei por aqui. Sou um rapaz novo portanto não pretendo 'atropelar' meu tempo. Com certeza deixei de falar algumas coisas, mas para mim já é o suficiente. Ainda tenho muito o que descobrir e aprender nessa tão passageira mas intensa vida...


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Certa vez li que...


...Quando você deseja muito algo, o universo todo conspira para que o desejo se realize, mas acho que a conspiração vai além dos desejos, também teima em lembrarmos de erros cometidos. Creio que também nos caçoa às vezes por causa disso...

Acordo pela manhã, visto-me e tomo meu café para ir ao trabalho. Obviamente a primeira coisa que faço entre sair da cama e me vestir é ligar o rádio à procura de algum 'ruído sonoro' que me satisfaça. É um ritual! E o curioso é que tenho notado mais nas letras das músicas antes de qualquer outra coisa, o que faz com que eu seja menos seletivo em relação ao respectivo gênero musical.

Chego à conclusão de que não estou tão só assim: Pego pela metade uma música cujo refrão diz "Não me lembro como eu era antes de você" e logo em seguida acabo concordando com Biquini Cavadão ao dizer que "Em algum lugar no tempo nós ainda estamos juntos"... ótima canção. Resolvo mudar de sintonia, pois com NXZero infectando meu quarto só me restaria pegar as gilletes para cortar meus pulsos (nada pessoal). Deparo-me com IRIS da banda Goo Goo Dools, e sentei para ouví-la, né... descobri que é uma ótima música para ouvir sentindo saudades de alguém, e descobri também que essa tal saudade só é legítima quando conseguimos somente ter lembranças dos momentos bons que vivemos com uma pessoa, sem ao menos dermos conta dos momentos ruins. Acho que tudo isso deve ser o universo me caçoando: Tantas músicas tocando em meus pontos débeis, ou será que todos temos os mesmos pontos débeis? Será que todos sofremos algum momento na vida de amor? Será que todos na vida cometem os mesmos erros cruciais? "A emoção acabou/ que coincidência é o amor/ a nossa música nunca mais tocou"... Acho que só estava faltando essa mesmo pra tocar, achei melhor mudar de sintonia, pois as verdades contidas na poesia de Cazuza não são pra qualquer momento... Trabalhei o dia todo com esse trecho ecoando em minha cabeça...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Dias atrás...


Fui assistir no cinema a 'bola da vez' Avatar... Gostei muito do filme, principalmente os efeitos 3D e a personagem Neytiri, interpretada pela atriz Zoe Saldanha. A história não ficou aquém pois eu já sabia que, ao se tratar de James Cameron, os clichês seriam inevitáveis, mas embora o contexto geral da história seja "chover no molhado", gostei ao menos do fato de os vilões serem o seres humanos, e não algum monstro ou civilização alienígena (blá blá blá).

O ponto verdadeiramente negativo ao meu ver foi o fato de, com toda a moral da história 'bombando' que é preciso uma nova visão e comportamento em relação à vida de nosso planeta, com tantas pessoas comovidas com a história enquanto esta se desenrolava, nós espectadores saímos da sessão dando continuidade à nossa vida, ou seja, emitindo gases nocivos à atmosfera, consumindo fastfoods e/ou produtos que de certa forma causam algum mal ao meio ambiente de uma forma geral, afinal de contas somos os vilões da história (assim como no filme)...E a vida continua...

...Para não serem explicadas parte 6 (extended version)...


18 de Janeiro poderia ser uma data comum para mim, como todas as outras datas comuns do ano, mas não é, e sim a data do meu renascimento (assim brinco com os amigos). Há exatos 4 anos envolvi-me num acidente (eu numa moto + 1 caminhão) cujos 5 segundos fizeram-me sentir o "calor gélido" da morte, mas felizmente foi somente um susto, seguido de escoriações por quase todo o corpo. Momentos que me fizeram ver a vida com mais carinho, pois é como dizem por aí: "A vida é um presente", passei a vê-la como um presente que quase me foi roubado por mero descuido.

Coincidentemente, após o acidente, minha vida começou a sofrer pequenas mas significativas mudanças: Saí de um relacionamento desgastado, retomei antigas amizades, conheci a mulher da minha vida (independente do fato de estarmos juntos ou não), abandonei certos radicalismos (na medida do possível) e por muito pouco não aderí à filosofia carpediem de vida, nada mais justo do que ostentar a vida assim, ? Só não o fiz porque temi beirar à loucura, pois para viver a vida como se fosse o último dia todos os dias não é para qualquer mortal sem grana que precise dispor de ao menos 8 horas diárias do seu tempo em prol de interesses alheios, entre outras coisinhas.

Como já disse, 4 anos se passaram, e devido a recentes acontecimentos deparo-me com uma verdade que terei de levar para o resto da vida comigo: 18/01 é uma data que significa mudança em minha vida, seja ela boa ou ruim, relevante ou irrelevante. Coincidência ou não, acordei justamente hoje com essa verdade estampada em minha face, cravada em minh'alma. Com a imagem acima é preciso explicar algo mais? Acho que não...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ao Som de...




Ao som de Chris Deburg - Lady in Red - começo minha postagem de hoje... Não que a música em questão tem a ver com o conteúdo, mas gosto tanto deste som que faço questão de citá-lo. Aliás, tenho um gosto musical muito diversificado, estranho às vezes, elogiável noutras, espantoso quase sempre: Posso ir facilmente de Marvin Gaye a Sepultura, de Cordel do Fogo Encantado a Boyz II Men, de Massive Attack a Jackson do Pandeiro, sempre com o mesmo respeito e 'dedicação auditiva', o que faz de mim um privilegiado, pois sempre consigo interagir com pessoas de diferentes tribos e/ou diferentes faixas etárias. Hoje mesmo eu estava conversando com um amigo do trabalho sobre a ótima afinação da dupla Christian & Ralf, e quase sempre converso sobre musica black dos anos 60 e 70 com meu gerente, sobre Hip-Hop com quem consegue tolerar minha exigente seleção em relação aos grupos de Rap, pois não são todos os grupos que consigo ouvir, sou realmente muito 'chato' quando o assunto é Rap: Odeio letras com gírias em demasia, por exemplo. Principalmente quando remete a alguma facção criminosa. Odeio quem romantiza o crime, principalmente quem tem toda a oportunidade de não fazer parte dele, ou realmente não faz, mas insiste em aparentar fazer. Já fiz parte desse time de admiradores dos "Vida Looooka, irmão!", mas minha cabeça mudou, afinal de contas nossa massa cinzenta não existe para ser desperdiçada, né. E quando me flagro já fiz questão de demonstrar isso a quem quer que seja.


O tal do 'funk carioca' não entra em minha casa, sertanejo só o de raiz, samba para mim só samba-canção ou chorinho, música pop só a que realmente percebo que foi bem trabalhada e não criada como que em uma linha de montagem FORDiana, ou seja, de maneira fria e com a única intenção de vender e vender. Como podemos ver, também tenho meus pontos (relativamente) fracos, mas que não representam peso algum para mim, pois inibo meu preconceito na medida do possível, e quando não o inibo é porque já se tranformou em conceito formado. Sou chato? Quem me conhece sabe que sim, mas sei me colocar no lugar se a situação assim exigir. Não dispenso uma amizade baseando-me apenas nas músicas que a pessoa ouve, a não ser que esta não consiga respeitar o fato de eu não gostar de ouvir. Música para mim vai além do entretenimento ou 'pegação'. É algo que vem da alma, simplifica o que nós somos em nosso íntimo, nos resume como um todo...


Juro que não era sobre isso que eu queria falar hoje, mas...




quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Nada como quebrar um pouco a rotina ...




Depois de alguns dias ausente de 'Buracoquara', eis que retorno para a alegria da rotina... Estou de volta a mover as "engrenagens"... Também de volta a transpor meus devaneios e afins por meio desta. "Seja bem vindo 2010, pode entrar..."