sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O Dia D...




Enfim é chegado o grande dia. Tranquilamente entro na sala onde poucos estavam à espera do início da aula, pois faltavam 15 minutos ainda. Não conheço ninguém, mas logo busco contato ao perguntar se havia perdido muito conteúdo nos dias em que não estive. Mais pessoas chegam, a maioria esmagadora de mulheres. Entre um olhar despretencioso e outro, alguns cumprimentos tímidos à distância como se quisessem mostrar-me saberem ser meu primeiro dia e também para deixarem-me mais à vontade. Logo 'puxo' papo com um aqui, outra acolá, e à medida em que a sala vai enchendo, percebo o quanto já estão entrosados entre sí. Combinam uma cervejinha após a aula, mas poucos aderem. Sinto-me à vontade em pouco tempo, e entre pessoas que não levam tão à sério a ponto de ignorarem o professor, e outras concentradas no principal objetivo, ou seja, o conhecimento, volto a respirar ares familiares mas tão distantes de mim por longos 12 anos. Assim foi meu primeiro dia de aula em uma universidade, 26 de fevereiro de 2010. Pretendo não fazer feio... Minha vida tomará outros rumos à partir de hoje...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

...Para não serem explicadas (parte 11)...


Perhaps Loneliness is my Destiny... Maybe I Deserve...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Uma hora de sono perdido...

Carakas, desta vez me dei mal. Geralmente saio de casa nos fins de semana, nada mais óbvio, mas não saí ontem e paguei caro por isso: Perdi uma hora de sono, pois esqueci-me de atrasar o relógio em 1hora, e acordei com o despertador adiantado. Bom, já que aqui estou, vou passar o tempo a fazer o que mais gosto quando não tenho nada para fazer. Adivinha? OUVIR MÚSICA, ;) . De busca em busca no youtube nem vejo o tempo passar...












...Pronto! Agora vou jogar meu futebol, rsrs...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

(Maldita) Frase do Dia...

"Pensei que desta vez você fosse enfim se casar... blábláblá"
(eu mereço ¬¬ )

Expectativa...


Dia 25 é o dia D. Dia em que saberei definitivamente se vou cursar uma faculdade neste ano ou não. Já passei por isso ano passado, sendo também pré selecionado no PROUNI, mas não obtendo êxito. Não fui feliz com a escolha do curso (letras), de pouca procura. Desta vez não quis arriscar-me (gestão em RH), e acho que vou prosperar.

Não posso deixar de comentar que só consegui uma nota razoável no ENEM devido à minha redação, e pra falar a verdade não gostei nem um pouco dela, achei muito breve e com algumas lacunas, mas mesmo assim consegui uma boa nota, se fosse depender de matemática eu estaria num mato sem cachorro, mas enfim...

Atendendo a pedidos, postarei o rascunho da redação... Além do mais, gostando ou não dela, foi graças a ela que estou prestes a respirar ares diferentes em 2010. Aí vai:


Como definir a ética de um país? Através de seu povo, seus costumes, sua cultura? Através de seus políticos? Por todos sem distinção? É certo que cada indivíduo tenha uma parcela de participação para a construção de um país profundamente ético, mas uma nação ética deve sim começar pelos seus representantes, principalmente.

À medida que novos escândalos envolvendo nossos políticos surgem como 'ervas daninhas' numa plantação, temos cada vez mais o sentimento de esquecimento por parte dos mesmos, e menos motivos para acreditarmos em nosso país como uma nação ética. Não basta que virem 'Santos' a poucos meses das eleições. Aliás, tal círculo vicioso cada vez mais vem perdendo seu efeito. Já estamos relativamente mais maduros em relação ao nosso papel como eleitores, e eis a principal maneira de exercermos eticamente nosso papel como cidadãos, pois se votamos eticamente, ou seja, escolhemos o candidato que julgamos ser o melhor para o país, consequentemente estamos contribuindo para que nossa querida nação seja cada vez mais soberana e ética. Toda ação gera uma reação.

Simplificando: Políticos comprometidos com o desenvolvimento do país fazem com que cada indivíduo se sinta comprometido da mesma forma, participando ativamente das decisões de seu bairro, sua cidade, consequentemente de seu país, e cidadãos comprometidos em conhecerem seus direitos frente às questões de interesse público fazem com que novos políticos apareçam no cenário político nacional. Assim se conduz eticamente um país.

"Nada jamais continua, tudo vai recomeçar" (Mário Quintana)




Concordo, estou vivenciando isso no momento atual. Mal recomeça o ano, recomeçam as expectativas, juntamente: Estou prestes a recomeçar os estudos, estou tentando recomeçar-me em meio aos estilhaços de um 'término', recomecei a depositar esperança em alguns projetos musicais, recomeço a esperar ansioso por minhas férias (mês que vem ^^), e por aí vai...


Mas de um ponto de vista (talvez) diferente do de Quintana, o que continua? Nossa vida continua... Em meios aos incessantes recomeços, aos incessantes tropeços, incessantes reviravoltas, fracassos, realizações, decepções, alegrias, etc, etc, etc. Resumindo, e sem querer bater de frente com Quintana (só faltava,né): "Tudo recomeça, enquanto nossa vida continua".

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Frases de 'MSN'...

"Só se dá valor ao doce quando se prova o amargo"
(fato!)

...Para não serem explicadas (parte 10)...


Thanx... :)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Retiro de carnaval...

Não gosto de carnaval, nunca gostei. Lembro-me vagamente das vezes em que, na infância, era levado a matinês pela minha mãe (se não me engano no grêmio da polícia militar) e sempre levava algum 'pisão' de um folião bêbado ou chorava porque queria ficar na quadra onde outras crianças mais velhas jogavam futebol. Claro que não é por isso que não gosto de carnaval, nem irei adentrar aos detalhes, a não ser o fato de que para mim tudo não passa da velha e boa estratégia política do "pão e circo para o povo".
Prefiro ficar recluso ao meu mundo, minhas coisas... Sexta à noite, peguei o carro e saí sem um destino certo...Só saí... E entre um lugar e outro, entre uma música e outra a rolar nos falantes do Uno 97, um mix de sensações. Algumas boas, pois gosto de andar pela noite (descobri recentemente) a 30km/h sem concentrar-me em mais nada a não ser no volante e na música que estou ouvindo. O set list é variado, gosto muito de ouvir The relevations, The Commodores, Simply Red,


depois coloco Nas ou Massive Attack num volume mais alto só para sentir os graves do som,


por último um som para que eu volte a sentir os afagos da solidão...Eu e a noite... Portishead talvez, ou outra mais melancólica de Massive Attack...


Já passa da meia-noite, e ainda sinto os efeitos do pórri que tomei com os amigos do trabalho nesta tarde de sábado, espetinhos e chopp, cheguei em casa sabe Deus como. É bom às vezes apesar dos riscos. Meu plano era pegar novamente o carro sem direção exata, dando assim continuidade ao meu 'retiro carnavalesco', mas o farei em casa, com minha adorável Alanis, minha dor de cabeça e meus copos d'água. Ainda tenho 3 dias pela frente... Não posso deixar de apreciar ao menos o feriado prolongado, hehe.


ps: Não sei pq está datando sexta-feira, se postei na madrú de sábado pra domingo... ¬¬ blog maluco ¬¬

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Minha "escola"...

Meu primeiro contato com o universo Hip-Hop foi na escola, meados de 94, onde os 'hits' radiofônicos ainda eram suportáveis, com batidas fortes e empolgantes, e na maioria das vezes com letras engajadas. Hoje em dia todos sabemos que não é bem assim, mas não vou perder meu domingo a falar das 'merdas' que assolam meus ouvidos, certo?
Voltemos a meados de 94: Época em que eu, na sétima série do ensino fundamental, não via a hora de que chegasse a hora do 'recreio' para ver a molecada ligar o microsystem e contagiar o pátio com Krs-One, Vanilla ice, Nature By Nature, Cypress Hill, entre outros nomes que faziam a cabeça da geração 'calça larga', que eu estava prestes a fazer parte. Não só ouviam a música na ocasião, mas também dançavam... E foi o que mais me atraiu a atenção: Passos ensaiados além dos movimentos característicos do 'break', como o giro de cabeça e o moinho de vento. Tudo aquilo me fascinava! Emprestava as fitas para copiar as músicas para mim, até tentava alguns movimentos, coreografias e tudo mais, mas com o tempo chegaria à conclusão de que não seria a dança o meu forte, e sim a poesia. Gostava dos assuntos tratados pelos artistas da época (racismo, pobreza, abuso de poder, etc), fiz parte de alguns grupos de Rap, escrevi algumas letras e percebi que todo aquele universo já estava cravado em meu peito, eu era mais um adepto da cultura Hip-Hop. Sofri algumas discriminações pelo fato de eu ser um branco inserido numa cultura negra, aos poucos fui desistindo da idéia de escrever (embora ainda me arrisque às vezes) e, ao adquirir o computador, descobri que poderia contribuir mais através das produções, criando batidas, selecionando samples. Idealizei, juntamente com meu eterno parceiro Carlos BR, o projeto Nômades Sapiens (www.myspace.com/nomadessapiensep), onde primeiramente era para ser um coletivo, uma crew, com MC's, B.Boys, Grafiteiros, além de expandirmos as fronteiras através de parcerias com artistas da dança contemporânea, poetas de rua, artistas plásticos. Mas fomos percebendo que quanto mais pessoas envolvidas, mais difícil seria do projeto se consolidar (pelo menos no nosso caso), sem contar a dificuldade de sermos levados a sério ao mencionarmos o então discriminado RAP. Decidimos seguir somente nós dois, onde eu produzia os beats além de escrever as letras juntamente com o BR, e embora não estejamos em atividade (devido a fatores profissionais e pessoais) ainda mantenho a chama acesa, e confesso ainda ter esperanças de continuar essa parceria.
Hoje em dia tenho pouco contato com o Hip-Hop, pra ser sincero me irrito com certas coisas que ocorrem na (pseudo)cena Araraquarense, assim como não tolero a maioria dos artistas de Rap do cenário nacional. Ainda faço alguns (poucos) trabalhos instrumentais para alguns MC's que considero, não espero reconhecimento de ninguém, mas gosto quando gostam do pouco que faço. Agradeço a toda essa história contada por eu ser quem sou hoje, eis minha escola, mas seria um desperdício da minha parte ficar alienado apenas a um único movimento cultural (o Hip-Hop) e seu respectivo gênero musical (o Rap), portanto fui reciclando-me com o passar do tempo. Hoje considero-me uma pessoa eclética, mas visando sempre a qualidade sonora (de acordo com meus ouvidos, claro). Não me desliguei totalmente do Rap porque ainda existem artistas dispostos a virem com uma proposta inovadora, ou se não inovadora, pelo menos mais fiel às raízes, além de prezarem pela qualidade sonora e poética. Não citarei nomes, porém deixo abaixo 2 motivos suficientes para eu ainda balançar a cabeça empolgadamente, como nos velhos tempos.


...Para não serem explicadas (parte 9)...

Tenho cara de Psicopata? (não responda)... rs.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Primeiro Sinal de vida...


Quem me conhece sabe que sou movido a música, ou qualquer outro ruído capaz de transmitir sentimentos/emoções das mais diversas. Quem me conhece sabe também que não toco instrumento algum, a não ser algumas 'arranhadas' na percussão, levemente. Mas o que faz-me vivo nesse tão magnífico universo são os samplers. O que mais gosto de fazer é reinventar, transcender do antigo para o contemporâneo. Viajei demais? Foda-se! Muitos não entendem meu papel na música, acham que sou uma fraude, não sei partituras/tablaturas/cifras... mas tenho os sentidos, eles me guiam... faço tudo 'de ouvido', amadoramente, às vezes apanho um pouco para encontrar a nota certa, o tom certo, mas sempre chego lá, e assim vou caminhando...Se pretendo dominar um instrumento? Claro! Um dia. Mas não totalmente, não quero toda a técnica ao meu favor...Quero sentir o som! Quero que o simples se mostre a mim de modo complexo, basta tocar minh'alma. Essa é (pra mim) uma das essências da palavra SoulSampler no meu projeto musical , que não tem uma tradução ao pé da letra, porém explica-se por si só. SoulSamplers: Eis o projeto em que participo, unindo forças com 2 músicos que também dão mais valor aos acordes simples mas capazes de aguçarem as emoções, do que o virtuosismo frio e escravo da vaidade. Eis nosso primeiro single: 'Give me' : Beats eletrônicos/violão/contra-baixo e... os samples: Amostras retiradas de uma música nem muito conhecida por aqui, oriunda dos anos 70, agora reinventada para nosso presente... e antes que eu dê o ponto final deixo no ar as palavras do eterno Chico Science, precursor do movimento manguebeat: "Modernizar o passado é uma evolução musical. Cadê as notas que estavam aqui? Não preciso delas! basta deixar tudo soando bem aos ouvidos."
Com vocês: SoulSamplers: http://www.myspace.com/soulsamplers

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Até que não fui tão mal assim no Enem...

... Acima da média? Estou surpreso e confiante....