sábado, 31 de dezembro de 2011

Nômades Devaneios 2012 - O Retorno!

Juro que pensei em parar, excluí temporariamente este meu canal de comunicação com seja lá quem ou o que... VOLTEI ATRÁS, pois certos momentos em minha vida necessitam ser descritos por mim através das palavras.
Vivi momentos impares no ano que está por findar, bons e ruins (mais momentos ruins, mas que não  foram suficientes para superarem os poucos momentos ótimos que tive): conheci pessoas, perdi o contato com outras, decepcionei-me com algumas, decepcionei outras, voltei a acreditar na possibilidade de amar novamente com afinco graças a uma pessoa muito especial que chegou na minha vida para ficar, acreditei na possibilidade de um dia (por que não?) ser pai, graças a outra pessoínha pequenina que entrou em minha vida há 6 meses, enfim... vivi intensamente a dor de uma perda, o gosto amargo de ter de tomar decisões cruciais em minha vida, e hoje provo o doce das tais escolhas que fiz. Vivi, vivi e vivi, e todos nós sabemos que viver não é tão fácil, é preciso saber qual o próximo passo a ser dado, mas e o não viver? deve ser beeemmm mais complicado, não?... Só tenho a agradecer a Deus pela oportunidade de estar vivo para continuar a acreditar na vida, a viver, e a viver com intensidade... é isso que desejo para mim e para todos em 2012: uma vida intensa, deliciosamente intensa!

domingo, 2 de outubro de 2011

"Click"


Seria muito bom se tivéssemos pleno controle sobre nossos pensamentos e sentimentos. Se tudo fosse ligado e desligado num simples clique de um botão, num simples abrir e fechar de ‘janela’, pasta ou aplicativo, de acordo com nossas necessidades, assim como é o nosso computador pessoal.
Se de repente nos encontrássemos tristes, logo clicaríamos na janela alegria, para que esta tomasse o lugar da primeira, ou simplesmente fecharíamos a janela intrusa como se ela fosse um “pop-up” inconveniente. Conseguiríamos a concentração necessária para determinada situação, sem que fôssemos pegos de surpresa pelas lembranças ruins, que geralmente aparecem sempre quando não precisamos delas, se é que precisamos em algum momento. Se necessitássemos de discernimento para encarar alguma situação desafiadora, simplesmente faríamos uma rápida atualização, um rápido “upgrade”. Talvez a vida fosse mais controlável, nossos atos fossem mais controláveis, nossos possíveis erros... Evitáveis. Mas não somos assim...
Somos sim, o acúmulo de sentimentos e pensamentos adquiridos com cada experiência, seja ela boa ou ruim, seja ela irrelevante ou para o resto da vida... Marcante. Talvez essa seja a graça de viver, e sei que um dia saberei a resposta para esta questão.
Atualmente preciso de concentração para os estudos, mas não estou obtendo êxito. Conseqüentemente, penso nos riscos que corro, e acabo me concentrando menos ainda. “Cadê o botão de liga? Por que o aplicativo não abre? Ah! Se fosse simples assim: tudo num simples "click"... Mas não é fácil adequarmo-nos às nossas próprias necessidades.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Deus existe?

Quando ouço essa música, tenho certeza de que sim...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Devaneios Insones...

...A noite de um insone geralmente é assim: uma miscelânea de pensamentos, sentimentos, lembranças, devaneios.


Às vezes... Somente às vezes...

Tenho vontade de não sair de meu quarto, viver em meu mundo particular
Ou andar a esmo até meu copo não mais suportar
Viver a vida como se estivesse prestes a se acabar
Ou Voar bem alto somente para tudo de lá observar

Às vezes... Somente às vezes...

Sinto-me calmo demais para arriscar
Ou agitado demais para aceitar
Quero num piscar de olhos mudar
O que se leva uma vida para edificar

Às vezes... Somente às vezes...

Tenho medos que me perseguem
Ou sonhos que não me querem
Faço planos que não me servem
Deixo que certos ‘vasos’ se sequem

Às vezes... Somente às vezes...

Sou ruim, sou bom, sou justo
Por querer acertar, acabo tornando-me injusto
Se eu erro, acabo levando um susto
Mas logo entendo que tudo tem um custo

Às vezes... Somente às vezes...

Sinto-me sábio, centrado, brilhante
Logo depois já me vejo ignorante
Pois o saber pleno é algo distante
Em nossa vida: uma busca incessante

Às vezes... Somente às vezes...

Quero esquivar-me da dor
Quero viver sem torpor
Dedicar-me a um amor
Se um dia escolhido eu for...

Caio, levanto, prossigo
Feridas enormes, carrego comigo
Algumas abertas que ainda consigo
Olhá-las e vê-las como um incentivo...

Às vezes... Somente às vezes...

domingo, 18 de setembro de 2011

Enzo maniaaaa...


Nada como uma manhã de domingo na cia. dessas duas figuras tão relevantes em minha vida...

Música a falar por mim...


Bom, voltando à normalidade (até porque já me expus por demais hoje, hehehe) estou ouvindo muito um disco que tenho há exatos 10 anos, e estava todo empoeirado em minha empoeirada "CD-oteca": trata-se do álbum "Agaetis Byrjun" da banda islandesa "Sigur Rós". Mais uma banda que tive o imenso prazer em conhecer graças às minhas buscas incessantes por novidades musicais mundo afora (detalhe: numa época em que a internet ainda não era o meu instrumento de pesquisa).
Hoje à tarde foi delicioso deitar-me em minha cama com o CD sendo executado num volume baixo mas suficientemente bom para ouvir os detalhes sonoros, captando o 'feeling' de cada track. Realmente minha paixão pela música é incondicional... às vezes fico imaginando-me surdo, e me dá uma sensação similar à de um claustrofóbico dentro de um elevador...





domingo, 11 de setembro de 2011

Viciei...

Nessas minhas 'caçadas virtuais youtube afora, acabei me identificando muito com o Blog "JacaréBanguela", e a partir de hoje fará parte dos meus posts... Saca só:

Atenção mulheres...



Embora há de se concordar EM PARTES com esses dois babacas do vídeo, nunca deixem de usar salto (até porque minha podolatria faz com que eu me torne uma pessoa suspeita a falar), mas tomem cuidado por onde pisam... hsuahsuahsuahsuahsuahsuahsu

the world is in the shit

Embora o video esteja sendo massacrado nos comentários, eu gostei... e já virei seguidor deste canal no youtube, hehe...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Eutanásia...



Quero que me desliguem. Ficar assim, sem ação, não é nada bom. Às vezes, faço uma tentativa aqui, outra acolá, espero uma reação: Nada.
Quero me desligar. Mas minha única parte ainda intacta, ou seja, a minh’alma insiste em permanecer ativa e esperançosa, como se algo pudesse ser feito, como se o problema pudesse ser resolvido, como se tudo pudesse voltar ao que era antes: Reversão.
Antes? Sensações das mais diversas: audição, paladar, olfato, ambos aguçados... O TATO. Ah! O tato. Uma mistura única e exclusivamente existente para satisfazer a esta instituição denominada Eu.
Hoje? Resta-me a dor de nem ao menos ser capaz de sentir dor, e o sentimento de vazio, mesmo que este vazio seja a impossibilidade de esvair-me de vez desta instituição denominada Eu.
Amanhã? Será igual à ontem, à hoje, a não ser que... Alguém venha e me desligue. Uma viv’alma que seja capaz de se colocar em meu lugar: Empatia. Alguém que seja capaz de me amar a ponto de abdicar-se de minha presença, já que nada mais pode ser feito: Compaixão. Ou alguém que simplesmente tenha: Pena. Mas seria a pena o fator preponderante para que eu ainda não esteja desligado? Seria a pena a responsável? Seria ela capaz de, por pena, levar em consideração os momentos bons vividos, as alegrias vividas, os prazeres compartilhados, tudo o que foi significativo e relevante, e com isso não possuir a coragem de me desligar? Mas quero que me desliguem... Ou não? Quero mesmo que me desliguem?
Seria eu o responsável por ainda não estar desligado? Será que eu, em meu âmago, esteja com medo do que possa vir (ou não vir)? Pois e se de repente as lembranças boas dos momentos bons vividos estejam, por si só, impedindo que eu me vá totalmente, uma vez que é melhor que haja uma lembrança a nos satisfazer momentaneamente do que o nada, que é a 'outra face da moeda'? Será que ainda tenho esperanças de viver o que vivi, acertar onde errei, melhorar o que já era bom? Não sei... Só posso concluir se é que eu seja capaz de conclusões, é que parte de mim – a que 'dói' – quer que me desliguem. A outra parte – a que ama – ainda quer viver...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

...E o tempo a nos lapidar...

Meados de 1990: Eu e meu primo Tuninho ("Nêgo') bancando os super-heróis, invencíveis e implacáveis...
...Julho de 2011: Eu e meu velho primo, ainda bancando os super-heróis! Eu: mais louco que o Lanterna verde... ele: se descuidou deixando sua identidade secreta cair nas mãos de uma bela mulher, e acabou tendo que se casar com ela... NAQUELE DIA! :D ...
PARABÉNS PRIMO!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vida...morte...morte...vida...

Às vezes me flagro pensando a respeito, e devo confessar que não me traz boas sensações imaginar-me não mais fazendo parte da “embarcação” chamada vida. Escrevo isso porque ontem, como em outras vezes, acordei de um breve e desproposital cochilo pós-almoço dominical sentindo-me como se o medo sobre este meu inevitável destino estivesse a sufocar-me literalmente. Senti-me impotente diante de minha própria existência e cheguei inclusive a debruçar-me, como outrora, em questões básicas, mas tão avassaladoras: de onde vim? Para onde vou? Qual o meu verdadeiro papel aqui, nesta vida, neste planeta? Será que já vivi e já morri várias vezes, na busca por minha evolução espiritual, como assim acreditam os espíritas? Será que minha passagem será somente esta, e depois da morte estarei à espera do Juízo Final e enfim serei julgado pelos meus atos, como pregam outras religiões? Será que céu e inferno existem? Ou somos mesmo uma grande obra do acaso ao qual intitulam os descrentes de big-bang? Será que os agnósticos estão certos quando dizem ser impossível ter o conhecimento objetivo sobre a existência ou não de uma entidade divina?  Quando era adolescente, confesso que tais questões me divertiam, e me faziam sentir estar evoluindo intelectualmente, mas hoje em dia, quando me flagro com tais pensamentos, termino submerso na frustração de saber que, por mais que acredite em alguma coisa, só verei a verdade absoluta após a morte, isso se realmente nos for possível ver.
E quanto a Nietzsche e sua idéia sobre a religião? Algo como “nada mais do que uma criação humana, uma invenção, de modo a tornarmo-nos capazes de nos vingarmos de um mundo que somos incapazes de suportarmos e ao qual atribuímos a causa dos nossos sofrimentos. Impotentes, construímos um mundo artificial à imagem dos nossos desejos de segurança e estabilidade, de paz e de continuidade e é de tal modo profundo o nosso desejo de que exista esse mundo”. Em outras palavras, o ‘pós-morte’ não existe, e sim um eterno véu escuro da inexistência. Tal idéia não nos causa um sentimento de impotência? Não faz com que tudo o que vivemos até aqui e ainda viveremos perca totalmente o sentido? Tentemos nos lembrar de nós, antes da nossa própria consciência acerca de nossa própria existência: algo além do nada nos vem à cabeça? Com certeza não... Melhor eu me ocupar aqui com algum “sedativo”...

domingo, 24 de julho de 2011

Família?




“Família não é sangue, família é sintonia”. Cresci ouvindo bandas que de certa forma semeavam tal idéia (Planet Hemp, O Rappa, entre outras), e me perguntava até que ponto era verdade ou não, se seria possível generalizar ou aceitar que tudo pudesse ser relativo.
Fui a um casamento ontem, mas não um casamento qualquer. Foi o casamento do primo que mais estimo devido às afinidades e confidências outrora compartilhadas. E quis as circunstâncias naturais da vida que o mesmo fosse um primo adotado e de origem afro-descendente, ou seja, sintonia pura sem a necessidade de compartilharmos do mesmo sangue correndo nas veias muito menos nossas origens. Enquanto a celebração se desenrolava, momentos bons de nossa infância juntos passavam como cenas de um grande documentário em minha cabeça: as brincadeiras, as risadas, os pasteis com guaraná na casa dos avôs... Nossa adolescência: as bandas em comum, os sonhos, as metas de vida... Nosso hoje: Um pequeno grande homem dando mais um passo nesta caminhada ao qual chamamos de vida, aos olhares de um primo que o admira e deseja-lhe sucesso além de mais momentos felizes do que momentos tristes.
Seria ele um exemplo vivo de que “família não é sangue, família é sintonia”?
Reencontrei outros primos, primas, tios, tias... De sangue. Alguns com mais afinidades, mas que a distância talvez tenha sido o maior obstáculo, outros com menos afinidades, mesmo morando mais próximo a mim. Não fiz distinção de um ou outro, estava muito contente por novamente vê-los juntos como nos velhos tempos em que vovô e vovó eram vivos e nossos principais elos. Muito à vontade, me diverti com todos, dei muitas risadas e fiz questão de registrar o momento. Bebemos, dançamos e chegamos a prometer mantermos um contato mais efetivo. Vou procurar cumprir o prometido.
Com cada um (dos primos), fui conseguindo obter alguns minutos de conversa em particular, e todos nós fomos unânimes em concordar, cada qual com seu relato, que a nostalgia era o principal sentimento naquele momento que passou a se tornar tão raro de três anos para cá. Foi um momento de total sintonia entre os integrantes de uma mesma família. Um momento em que todos compartilhavam a felicidade de um dos nossos... Será que o sangue a correr nas veias de cada um foi relevado? Certamente não foi... Tenho muitos amigos e amigas que também guardam por mim uma consideração quase fraternal e vice-versa. Amigos de boteco, de excursões a shows dos mais diversos, de sonoridades, etc. SINTONIA PURA, sem compartilharmos do mesmo sangue.
Então o que é família? Sangue? Sintonia? Sangue e sintonia?
Eu digo, com base no que foi dito e vivenciado por mim, que: FAMÍLIA É SINTONIA PURA, NORTEADA PELO NOSSO ESTADO DE ESPIRITO E MÚTUA CONSIDERAÇÃO, E QUE O SANGUE A CORRER PELAS VEIAS NADA MAIS É DO QUE UM MERO DETALHE QUE PODE AJUDAR ÀS VEZES... SÓ ÀS VEZES.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Inusitada parceria...


Desde quarta-feira, vem acontecendo algo muito curioso e engraçado: Minha rotina vem sendo quebrada por um animal que, na verdade, deveria ser meu "inimigo" ao invés de ser meu companheiro. Um cachorro, que além de muito bonito é visivelmente bem cuidado, vem me acompanhando na rua enquanto efetuo a entrega das correspondências. Quando passo pela rua em que ele geralmente está, ele começa a me seguir e termino o itinerário na cia. do adorável cãozinho. O único porém é que ele vive brigando com os cães que latem para mim de dentro de suas casas, como se estivesse a me defender.Também tenho medo de algum PitBull escapar e dar cabo no meu até então fiel parceiro. Dependendo do trecho tenho de despistá-lo, para a própria segurança dele... E como é bobão o amarelão (nome que acabei dando a ele, por me fazer lembrar de um cachorro que apareceu em um episódio do pica-pau), acho que fui o cachorro dele n'outra vida, hehehehe...

Geralmente, quando a noite termina...


... é o que me resta...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

03/07/2011: O que dizer?

O que dizer de um domingo como o de ontem?
O que dizer de uma noite como a de ontem?
O que dizer de um show como o de ontem?
E sobre banda em questão, o que dizer?

O que dizer de um momento ímpar que, de certa forma acabou trazendo o sentimento de já ter vivenciado algo parecido há exatos cinco anos atrás?
2006: 1 - QUASE MORRI num acidente envolvendo eu, minha moto, meu amigo Carlos BR e um caminhão 2 - senti o AMARGO GOSTO de terminar um longo relacionamento, mas fui recompensado com a primeira vinda da banda The Gathering ao Brasil.
2011: 1 - novamente senti o AMARGO GOSTO de terminar um longo relacionamento, 2 - QUASE MORRI vítima da dengue, e adivinha? The Gathering no Brasil ... NOVAMENTE! Sem querer soar cabalístico ou supersticioso, somente me chamou à atenção tais coincidências envolvidas.
Acordei cedo para (novamente) recepcionar meu pai que veio para almoçar e ouvir um pouco de música sertaneja raiz comigo. Almoçamos, demos um pouco de risada juntos e fomos até a rodoviária, onde ele me deixou para embarcar na van a caminho de São Paulo. Poucas pessoas na van: somente eu, Carlinhos, Alex e sua querida Juli (graças a desistência de algumas pessoas aos ‘45’ do segundo tempo ¬¬ ), portanto o valor ficaria um tanto‘salgado’ para ambos. A rodoviária estava um tanto colorida ontem, devido à parada gay que iria acontecer na cidade de São Carlos, e uma idéia um tanto ‘bizarra’ nos ocorreu: que tal se nós oferecêssemos transporte para esse pessoal até lá, já que era caminho? Cobraríamos o mesmo preço com o diferencial da saída imediata, e faturaríamos uma graninha para aliviar nosso bolso. Conseguimos lotar a van, e devo dizer que foi um tanto tenso o curto trajeto... Com certeza Karl Marx deve ter se revirado em seu túmulo ao perceber até onde o capitalismo poderia nos levar, hehehehe...
Chegando à rodoviária de São Carlos, e após a descida de todos os “Rick Martin’s” e todas as “Ana Carolina’s”, resolvemos tentar ‘recrutar’ algumas pessoas que talvez pudessem topar irem conosco para São Paulo, e assim aliviarmos de vez nosso bolso... E não é que conseguimos tal façanha? Cinco adoráveis garotas que estavam na fila para comprar a passagem aceitaram embarcar em nossa ‘destemida’ van a caminho da estação de metrô Armênia, próxima ao local do show.
Fazia frio em São Paulo, e o bairro onde estávamos não era dos melhores para servirem de cartão postal: ruas sujas, trânsito caótico, poucas opções para quem chega à cidade após quatro horas de viagem e quer comer algo. Andamos pelas proximidades e notamos uma quantidade enorme de imigrantes: chineses, tailandeses, chilenos, bolivianos... Enfim, custamos a ouvir alguma viv’alma que desferisse algumas palavras em português além de nós mesmos. Voltamos ao local do show (Hangar 110) e aguardamos o momento ápice.
Confesso que o local me deixou desconfiado quanto à qualidade de sua acústica e também do som, mas quando a banda entrou no palco e começou a tocar, cheguei à conclusão de que seria mais um show para eu ‘arquivar’ na memória juntamente com os outros que foram perfeitos. Pulei, gritei, chacoalhei o pescoço como nos velhos tempos, fui mais um em meio ao coro desafinado de fãs que se arriscavam a acompanhar todas as músicas, independente de alguns (como eu) possuírem um péssimo inglês.
Impecáveis como da outra vez que vieram, mas com uma diferença praticamente imperceptível: Silje Wergeland (que entrou no lugar da primeira vocalista Anneke van Giersbergen desde 2008) calou os “xaropes” que ainda sonham com o retorno da formação original da banda. Ela simplesmente atuou com majestade, como se nunca houvesse existido outra vocalista (que me desculpe os fãs de Anneke, mas é a pura realidade).
E com a humildade e simplicidade de uma banda de garagem ainda no começo, após o espetáculo, fizeram questão de eles mesmos desmontarem seus equipamentos no palco com a ajuda de apenas um Roadie, e depois se infiltraram em meio aos que pacientemente esperavam para obterem alguns autógrafos, fotos, troca de idéias... só não me arrisquei devido à falta do inglês fluente, mas meus amigos Carlinhos e Alex fizeram questão de registrarem o momento tirando uma foto com a graciosa e simpática contra-baixista Marjolein. Eu até planejara receber um autógrafo no encarte do algum “The West Pole”, mas acabei deixando dentro da van... Terá de ficar para uma próxima ocasião... E desde já torço para que não demore novamente longos cinco anos...

Setlist:
1.Herbal Movement

2.Saturnine
3. Shot to Pieces

4. Rusty Hands

5. Leaves

6. A Constant Run

7. Great Ocean Road

8. Broken Glass

9. Heroes for Ghosts

10. In Motion #1

11. Eléanor

12. No One Spoke

13. All You Are

14. On Most Surfaces (Inuït)

15. Travel

quinta-feira, 23 de junho de 2011

'Nas asas' de um... muriçoca...


Acabo de sair do banho. Mas o assunto não girará em torno do shampoo que uso ou do tempo que demoro debaixo do chuveiro, mas sim sobre a fragilidade da vida em detrimento com o valor que damos a ela. Pois ao dar início aos preparativos deste ‘ritual’ diário, deparei-me com uma cena que geralmente passa despercebida ou simplesmente é ignorada por nossas retinas: um pernilongo gigante, daqueles que mais parecem aquelas aranhas “caseiras”, devido às suas pernas muito mais compridas do que as de um pernilongo comum. Preso em uma poça d’água, não esboçava nenhuma reação a não ser após eu, nas minhas doidices de banheiro, resolver assoprar a “hidrocela” em que ele se encontrava. Percebi que ainda restava-lhe um sopro vital, e resolvi brincar de senhor do destino daquele ser. Tirei-o cuidadosamente do chão (com a ajuda de um algodão) e coloquei-o em uma flanela seca, dentro de um copo, aguardando ali sua possível recuperação. Suas pernas confundiam-se com suas asas encharcadas, como se estivessem fraturadas em dezenas de pedaços. Esquecendo-me do banho e do friozinho que eu estava sentindo, comecei a presenciar sua luta pela sobrevivência, como se suplicasse a qualquer entidade acima de nós por socorro. Suas finas e frágeis pernas dianteiras procurando escalar a flanela em que se encontrava, aguardando que as outras reagissem e escapassem da deplorável impotência por estarem ainda molhadas e enroscadas nas asas (se é que ainda pudessem ser consideradas asas, naquele momento).
Resolvi tomar meu banho. Após devidamente banhado e vestido, eis que me surpreendo: nosso amigo ‘muriçoca’ já estava com todas as suas perninhas secas e devidamente postadas, como se nada tivesse acontecido. Suas asas ainda unidas ao corpo, mas visivelmente intactas. Registrei a cena com a câmera do celular e devolvi-o ao seu ‘habitat’, mesmo sabendo que eu possa ser uma futura vítima do mesmo, nas madrugadas, enquanto durmo (óbvio que se fosse um pernilongo da dengue, jamais faria tal coisa).
O fato é que, não somente minúsculos seres possuem uma vida tão frágil. Nós, os “intocáveis seres humanos”, também. Isso pode ser visto em um único dia nos telejornais, onde a intolerância cultural e racial ceifa vidas, o trânsito mata mais pessoas do que em uma guerra declarada, a má distribuição de renda no mundo faz com que pessoas “arrastem-se” em prol da própria sobrevivência, assim como nossa personagem principal de longas pernas. E levanto uma questão diante de toda a “baboseira” que eu disse até agora: será que não estaríamos necessitando de uma mudança profunda de comportamento? Será que pequenos gestos ou pequena atitudes em relação ao próximo não fariam a diferença?
Claro que não estou me referindo às muriçocas ou pequenos insetos que visitam nosso banheiro, mas sim ao próximo. Pequenos detalhes que poderiam salvar uma vida ou evitar uma tragédia. Refiro-me a uma palavra muito conhecida, mas pouco utilizada: RESPONSABILIDADE. Lembra daquela ocasião em que deixou seu pitbull escapar e dilacerar o poodle da vizinha ou rasgar a perna de algum azarado que por lá transitava? Ou na ocasião em que preferiu não ligar para a polícia enquanto ouvia nas proximidades de sua casa, gritos de socorro vindos de uma esposa mal amada pelo seu marido? Talvez se ao menos conseguisse deixar limpo seu quintal, não haveria tantas pessoas próximas a você com a péssima experiência de ter adquirido a tal da dengue. Quem é que não consegue se lembrar de um único acidente que seja em que um irresponsável atrás do volante cessa com a vida de uma pessoa que, se pudesse, mal saberia explicar como foi que morreu?
Dias atrás estava eu com minha bicicleta, em minha rotina de trabalho, quando surge na esquina um ‘aloprado’ empinando uma moto toda barulhenta (parecia um barulho de motosserra), vindo na minha direção. Minha adrenalina subiu no exato momento em que me dei conta que, se o filhodeumaputa viesse a cair, com certeza atiraria involuntariamente a moto pra cima de mim, deixando-me em maus lençóis. Entendem aonde quero chegar? Pois é, tudo isso graças a tal da muriçoca em perigo. Se ela soubesse...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Que venha o dia 03 de Julho...

Domingo, dia 03 de Julho de 2011: Uma data esperada... E com certeza a expectativa é de que seja um domingo bem diferente em relação a ontem, em que a 'amigdalite' me atacava impiedosamente e as lembranças de um passado recente me cercavam como se eu fosse uma ovelha negra de seu rebanho. Será o dia em que me reencontrarei com a única banda em que faço questão de ter todos os discos originais. Uma banda que me inspira para escrever meus intrinsecos textos, me inspira quando estou criando alguma batida nova, que me acompanha até mesmo em meu trabalho, nos fones de ouvido, caso contrário não consigo me concentrar devido à escolha da maioria de meus colegas de trabalho em deixar o som ambiente sintonizado sempre na mesma rádio.
Pouco me importa que poucos a conheçam, pouco me importa a cara de "ué" que me fazem quando digo que vou no show deles... pouco me importa... me importa mesmo é sentir as vibrações em um ambiente em que todos falaremos a mesma linguagem, teremos os mesmos gostos, compartilharemos da mesma euforia. Do mesmo jeito que foi há 5 anos atrás, mais precisamente no dia 03 de março de 2006. Então, só me resta agora conter a ansiedade e esperar que venha o dia 03 de julho e, quando chegar, que não se vá tão depressa...

domingo, 12 de junho de 2011

sábado, 11 de junho de 2011

Brasília jamais será esquecida...

Cinco dias... suficientes para a capital do nosso país cativar-me a ponto de desejar outra visita assim que possível... Um convite especial de meu primo, que está lá há nove meses a trabalho, e que não hesitei em aceitar, pois estava de férias. Poxa! Minhas férias foram em abril, e a correria diária (além da tal da dengue que resolveu "dar as caras" no meu organismo) fizeram com que eu somente viesse a registrar a ocasião agora, depois de quase dois meses. Mas já que o sentimento em relação às experiências vividas naquela semana ainda estão presentes e fortes, não encontrarei dificuldades. Obviamente não entrarei em detalhes a respeito de eu ter estado tão perto daquele antro de corrupção que todos nós conhecemos muito bem. Posso garantir que em certos momentos flagrei-me sendo tomado por pensamentos "Bin Ladeanos" (não que eu fosse capaz), mas sou muito lúcido em relação a um país que exalta com tanto fervor "sedativos" como o futebol, novelas, BBB's... às vezes vejo que 'merecemos' toda a merda contida no Congresso Nacional.
Pude ver de perto o quanto tudo lá é majestoso: a arquitetura, a cultura, a noite, as pessoas... aos poucos fui me familiarizando com o novo ambiente até chegar ao ponto arquitetar comigo possíveis maneiras de me mudar para lá: prestar concurso, pedir transferência em minha empresa, sei lá... realmente tive um "surto passional" pela cidade.
Arquitetura: Sempre quis conferir de perto algumas obras frutos da mente fenomenal de Oscar Niemeyer, tão originais quanto ele. A catedral e o Museu nacional foram as que mais me "hipnotizaram" e me fizeram acreditar em Dom divino, ao menos naquela ocasião. Adorei também passar sobre a ponte JK e registrar o momento.






Cultura: O acesso à cultura é grande para quem está antenado, e ilimitado para quem tem condições financeiras. Tive o prazer de visitar uma exposição no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) que contava a história da civilização Islâmica através de artefatos dos mais diversos, alguns com séculos de existência. Fiquei pasmo!
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As pessoas: Creio que um dos mais incalculáveis prazeres que obtive foi conhecer algumas pessoas tão legais, e que nunca mais vou esquecer. Algumas inclusive que já fazem parte de minha vida de um modo ou de outro. Outras, que não sairão da memória pelo modo como me receberam e me acolheram.
Quanto a você, meu primo: agradeço pelo convite e hospitalidade. Com certeza esses cinco dias serviram demais para reforcarmos ainda mais o nosso elo. Fêz-me lembrar dos velhos tempos na casa da Vó Zulmira e Vô Victório, onde fantasiávamos cenas de filmes de guerra e adorávamos os "Sexta-Feira 13's" que seu pai nos levava para assistir. Que esses dias sejam os primeiros de muitos... já pretendo visitá-los nas próximas férias.




domingo, 29 de maio de 2011

Heart of Stone

A noite que se passou foi uma noite mal dormida. Entre um acordar no meio da noite e outro acabei flagrando-me em pensamentos, e um deles foi a minha atual situação. Não sei se meu coração está num estado de petrificação, ou é somente a momentânea desilusão que me assola, devido aos sonhos que se despedaçaram num ou noutro "erro de estratégia", mas o fato é que não vislumbro um futuro como outrora vislumbrei. Será que perdi a fé nas pessoas, nos relacionamentos? Será que sentirei novamente aquele "frio na barriga", aquela aceleração cardíaca tão gostosa de se sentir? Espero que sim, mas por enquanto não tenho uma esperança palpável de esperar que alguém venha reunir meus pedaços. Ao menos por enquanto, vou tentando reuní-los à minha maneira, como uma criança diante de um quebra cabeças de 5000 peças.
Por falar em criança, lembro-me de que na minha infância ouvia me dizerem que ser adulto era "um saco", que à medida em que íamos envelhecendo, certas "magias" iriam se perdendo no caminho... talvez seja pelo fato de os nossos olhos, conforme as experiências adquiridas (principalmente as ruins) vão se abrindo cada vez mais, ou pelas profundas cicatrizes que também adquirimos, através das decepções, das frustrações, dos próprios erros...certamente deve ser por isso...
Acabei lembrando-me de um poema, mas não de seu autor, e senti-me feliz pelo fato de que a minha passagem nesta rápida viagem ao planeta Terra esteja sendo numa era onde a informação está ao alcance das mãos:*webpage: http://www.google.com.br/ *palavra chave: coração de pedra *resultado: Cecília Meireles!

Oh, quanto me pesaeste coração, que é de pedra!
Este coração que era de asas
de música e tempo de lágrimas.
Mas agora é sílex e quebra

qualquer dura ponta de seta.
Oh, como não me alegra

ter este coração de pedra!
Dizei por que assim me fizestes,

vós todos a quem amaria,
mas não amarei,pois sois estes
que assim me deixastes, amarga,
sem asas, sem música e lágrimas,
assombrada, triste e severa

e com meu coração de pedra!
Oh, quanto me pesa

ver meu próprio amor que se quebra!
O amor que era mais forte e voava
mais que qualquer seta!





quarta-feira, 25 de maio de 2011

Momento Ímpar...

O tempo tem sido duro comigo. Não consigo mais postar meus devaneios, minhas idéias... minhas energias estão todas concentradas nos afazeres acadêmicos... mas hoje necessitei entrar aqui, pois precisava registrar tal momento ímpar em minha vida. Trata-se do nascimento de meu primeiro sobrinho, e se estou todo "babão" desse jeito, fico imaginando como está o meu cunhado, rsrs... Espero ainda ter este veículo de comunicação quando ele tiver certa idade, pois vou querer mostrá-lo... Seja Bem-vindo ao mundo ENZO... seja bem-vindo às nossas vidas...







domingo, 27 de março de 2011

Momento para entrar na história...



"Todos sabem fazer história - mas só os grandes sabem escrevê-la." (Oscar Wilde)

sábado, 26 de março de 2011

Música a falar por mim...

Se, de acordo com o DJ Kno em seu último trabalho, A morte é silenciosa, vou aproveitar e deixá-lo fazer muito barulho no meu blog.

PS: Produtor foda + Álbum foda = Nômade ouvindo até gastar a bateria do mp7... ^^





MAFARO! DIKO FARA! (ALEGRIA! MUITA ALEGRIA!)

Simplesmente não tenho palavras para descrever o quanto fiquei boquiaberto diante da proposta do Show Filme "MAFARO", dirigido por ninguém menos que André Abujanra e que tive o prazer de presenciar quinta-feira passada, no sesc. Só espero que o teaser abaixo seja capaz de tamanha proeza, caso contrário: hasta la vista! ^^

sexta-feira, 11 de março de 2011

Quando penso que já vi de tudo....



Acho que me lembro desse indivíduo... foi campeão de mortal kombat II aqui perto de casa, há uns 15 anos, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

terça-feira, 8 de março de 2011

Parabéns, Mulher!


A todas as mulheres, sejam elas presentes ou não em meu dia-a-dia, a minha singela homenagem... O mundo em breve será de vocês! Parabéns!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

"Pare de reclamar" (?)


Devido ao retorno das aulas, é natural a redução do meu tempo livre para outras coisas que gosto de fazer, como por exemplo escrever neste meu abandonado blog, mas agora que estou em casa tranquilo e disposto, vou contar uma história que tomei ciência a partir de uma frase escrita por uma das professoras na lousa: "Se você não gosta de alguma coisa, mude-a. Se você não pode mudá-la, mude sua atitude em relação a tal coisa. Mas não reclame." Resolvi pesquisar a respeito do autor de tal frase e cheguei, através de fontes confiáveis, ao nome Maya Angelou, cuja história de vida é digna de um Oscar, se este existisse também para as pessoas que conseguissem não passar por esta vida despercebido, apenas como um mero "zumbi consumidor". Antes de utilizar-me do clássico "Ctrl+C seguido de Crtl+V" para postar em meu 'instrumento de desabafo' tal história, irei, como de praxe, expor um breve e confuso desabafo.
Num período de minha vida em que as coisas parecem não estarem em seus devidos eixos, tal frase de Maya Angelou veio a calhar (obrigado profª Milvana). Mas como mudar minha atitude diante de certas coisas imutáveis? Tudo parece tão difícil quando se tem uma certa idade e uma opinião formada diante de determinados assuntos.
Ultimamente ando em constante desacordo comigo mesmo, uma vez que vejo a necessidade de uma (talvez) profunda auto-mudança mas ao mesmo tempo não consigo concretizá-la por sentir que ao mudar estarei abrindo uma ferida que demorará a cicatrizar. Realmente estou num fogo cruzado, e preciso doar-me mais forças para encontrar meu equilíbrio diante disso tudo...
Agora, com vocês, um resumo da história de Maya Angelou:

Maya Angelou é talvez a figura mais vibrante da poesia contemporânea nos Estados Unidos. Nascida Marguerite Johnson em 1928, foi violentada pelo namorado da mãe quando tinha 7 anos. Aos 17, tornou-se mãe solteira ao dar a luz ao seu primeiro filho, numa época em que, obviamente, isso não era visto com naturalidade. No mesmo ano, tornou-se a primeira motorista negra de ônibus (streecars) em São Francisco, Califórnia. Foi também cozinheira e cafetina até, finalmente, entrar no meio artístico, a princípio como dançarina e cantora em um cabaret. Nos anos 50, já usando o pseudônimo Maya Angelou, ela se afirmou como atriz, cantora e dançarina em várias montagens teatrais que percorreram o país, tais como Porgy and Bess, Calypso Heatwave, The Blacks e Cabaret for Freedom.
Nos anos 60, começa a escrever suas próprios peças teatrais. Na década seguinte, já um nome conhecido nos meios culturais, é convidada a narrar os dez capítulos de um especial para a televisão sobre a influência do elemento africano nos Estados Unidos. Publica livros de poesia e recebe uma indicação para o Pulitzer. Trabalha também como narradora, entrevistadora e apresentadora em vários programas de televisão e teatro sobre a situação do negro nos Estados Unidos. Recebe uma indicação para o prêmio Tony de teatro por sua atuação na peça Look Away na Broadway.
Nos anos 80, publica vários livros de poesia e uma série autobiográfica que atinge consagração quase instantânea, colocando-a na lista de best-sellers por vários meses, um feito até então inédito para uma mulher negra. Recebe a premiação Emmy da televisão por sua atuação na série Raízes, sobre a história do escravidão na America do Norte.
Nos anos 80, a convite de Bill Clinton, prepara um longo poema (On the Pulse of Morning) e o lê na cerimônia de posse do presidente, outro feito inédito. Recebe o Grammy de melhor texto recitado pela leitura de seu poema na posse presidencial.
Maya hoje mora em Winston-Salem, Carolina do Norte, onde trabalha como professora convidada da universidade local e escreve seus poemas fora de casa, em um quarto alugado de hotel, único lugar onde, segunda ela, ainda consegue o isolamento que precisa para escrever. É justo dizer que, hoje, nenhum outro poeta contemporâneo nos Estados Unidos pode ser comparado à popularidade que Maya Angelou conquistou, feito este amplamente atestado pela grande vendagem de seus livros de poesia.
(Fonte: http://palavrarte.sites.uol.com.br/Poesia_Mundo_Trad/poepelomun_eua_maya.htm )

sábado, 29 de janeiro de 2011

É... o tempo passa...


O tempo passa. Na verdade é o nosso maior inimigo, pois à medida que avança, nos 'presenteia' com a velhice, com as perdas irreparáveis, e por aí vai... ontem fui presenteado com uma sensação total de anonimato, num lugar onde sempre estive rodeado por pessoas queridas e/ou que ao menos compartilhavam dos mesmos gostos, principalmente no que se diz respeito à música. É... o tempo passa! E passa como se levasse consigo tudo o que queira, propositalmente, e percebi que levou-me a sensação de ser bem recebido em certos ambientes, já não frequentado pelos mesmos de outrora. "Será que parei no tempo?" às vezes penso, mas sei que não. Sei que trata-se de um processo natural onde as pessoas adquirem maiores responsabilidades (verdade, esqueci de mencionar este outro 'presentão' que o tempo nos dá), tais como o casamento, a paternidade, as 'amizades' oriundas do ambiente profissional, os estudos, etc, etc,etc... mas não estou a me queixar, e sim a registrar tal momento singular até então em minha vida. E ainda não consegui chegar a um veredicto, ou seja, não sei dizer se foi bom ou ruim.
É interessante a sensação de se chegar a um determinado lugar e perceber que ninguém está nem aí para você, mas ao mesmo tempo eu sentia como se todos me observassem, justamente por eu, naquela ocasião, e ironicamente naquele lugar, ser uma "figurinha desconhecida". Está certo que, devido ao mundo acadêmico, distanciei-me de tal lugar (o tal processo natural citado acima), mas porra! foram somente alguns meses de ausência, né... até os profissionais daquele lugar já não são os mesmos!
É... o tempo passa...

domingo, 16 de janeiro de 2011

Seria uma conspiração em prol do controle populacional do país?? :o


fonte: (http://veja.abril.com.br/blog/veja-acompanha/)


Novo código florestal pode aumentar o risco de Tragédias

Novo código permite construções em encostas, aumentando riscos de deslizamentos. O novo Código Florestal pode criar situações potencialmente trágicas, como a vivida nas cidades da região serrana do Rio de Janeiro, relata reportagem publicada na edição deste domingo do jornal Folha de S.Paulo. Em tramitação no Congresso Nacional, a revisão do código não classifica topos e encostas de morros como áreas de preservação ambiental, liberando a construção de moradias nesses locais. O projeto também diminui a zona de preservação em margens de rio.
Criado em 1965, o Código Florestal Brasileiro proíbe a construção de casas em encostas com inclinações a partir de 45 graus e a menos de 30 metros de distância das margens dos rios. O objetivo das restrições é poupar a vegetação natural das encostas, o que reduz o risco de deslizamentos de terra, e preservar as regiões de várzea, espaços naturalmente alagáveis durante os meses chuvosos.