domingo, 20 de fevereiro de 2011

"Pare de reclamar" (?)


Devido ao retorno das aulas, é natural a redução do meu tempo livre para outras coisas que gosto de fazer, como por exemplo escrever neste meu abandonado blog, mas agora que estou em casa tranquilo e disposto, vou contar uma história que tomei ciência a partir de uma frase escrita por uma das professoras na lousa: "Se você não gosta de alguma coisa, mude-a. Se você não pode mudá-la, mude sua atitude em relação a tal coisa. Mas não reclame." Resolvi pesquisar a respeito do autor de tal frase e cheguei, através de fontes confiáveis, ao nome Maya Angelou, cuja história de vida é digna de um Oscar, se este existisse também para as pessoas que conseguissem não passar por esta vida despercebido, apenas como um mero "zumbi consumidor". Antes de utilizar-me do clássico "Ctrl+C seguido de Crtl+V" para postar em meu 'instrumento de desabafo' tal história, irei, como de praxe, expor um breve e confuso desabafo.
Num período de minha vida em que as coisas parecem não estarem em seus devidos eixos, tal frase de Maya Angelou veio a calhar (obrigado profª Milvana). Mas como mudar minha atitude diante de certas coisas imutáveis? Tudo parece tão difícil quando se tem uma certa idade e uma opinião formada diante de determinados assuntos.
Ultimamente ando em constante desacordo comigo mesmo, uma vez que vejo a necessidade de uma (talvez) profunda auto-mudança mas ao mesmo tempo não consigo concretizá-la por sentir que ao mudar estarei abrindo uma ferida que demorará a cicatrizar. Realmente estou num fogo cruzado, e preciso doar-me mais forças para encontrar meu equilíbrio diante disso tudo...
Agora, com vocês, um resumo da história de Maya Angelou:

Maya Angelou é talvez a figura mais vibrante da poesia contemporânea nos Estados Unidos. Nascida Marguerite Johnson em 1928, foi violentada pelo namorado da mãe quando tinha 7 anos. Aos 17, tornou-se mãe solteira ao dar a luz ao seu primeiro filho, numa época em que, obviamente, isso não era visto com naturalidade. No mesmo ano, tornou-se a primeira motorista negra de ônibus (streecars) em São Francisco, Califórnia. Foi também cozinheira e cafetina até, finalmente, entrar no meio artístico, a princípio como dançarina e cantora em um cabaret. Nos anos 50, já usando o pseudônimo Maya Angelou, ela se afirmou como atriz, cantora e dançarina em várias montagens teatrais que percorreram o país, tais como Porgy and Bess, Calypso Heatwave, The Blacks e Cabaret for Freedom.
Nos anos 60, começa a escrever suas próprios peças teatrais. Na década seguinte, já um nome conhecido nos meios culturais, é convidada a narrar os dez capítulos de um especial para a televisão sobre a influência do elemento africano nos Estados Unidos. Publica livros de poesia e recebe uma indicação para o Pulitzer. Trabalha também como narradora, entrevistadora e apresentadora em vários programas de televisão e teatro sobre a situação do negro nos Estados Unidos. Recebe uma indicação para o prêmio Tony de teatro por sua atuação na peça Look Away na Broadway.
Nos anos 80, publica vários livros de poesia e uma série autobiográfica que atinge consagração quase instantânea, colocando-a na lista de best-sellers por vários meses, um feito até então inédito para uma mulher negra. Recebe a premiação Emmy da televisão por sua atuação na série Raízes, sobre a história do escravidão na America do Norte.
Nos anos 80, a convite de Bill Clinton, prepara um longo poema (On the Pulse of Morning) e o lê na cerimônia de posse do presidente, outro feito inédito. Recebe o Grammy de melhor texto recitado pela leitura de seu poema na posse presidencial.
Maya hoje mora em Winston-Salem, Carolina do Norte, onde trabalha como professora convidada da universidade local e escreve seus poemas fora de casa, em um quarto alugado de hotel, único lugar onde, segunda ela, ainda consegue o isolamento que precisa para escrever. É justo dizer que, hoje, nenhum outro poeta contemporâneo nos Estados Unidos pode ser comparado à popularidade que Maya Angelou conquistou, feito este amplamente atestado pela grande vendagem de seus livros de poesia.
(Fonte: http://palavrarte.sites.uol.com.br/Poesia_Mundo_Trad/poepelomun_eua_maya.htm )