quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Minha vida agora divide-se em 2 partes: Uma antes e outra depois de Massive Attack

Lembro-se de quando era viciado nos programas relacionados ao universo musical que passavam na TV cultura no final dos anos 90, e não eram poucos. Entre eles, havia um especial com os melhores momentos de um festival que hoje em dia faz falta no Brasil: o "Free Jazz Festival". Em um desses programas, tive a felicidade de me deparar com a apresentação da banda Massive Attack. Seu som hipnotizante deixou-me em transe desde o início, então lembrei-me da velha fita VHS sempre pronta para registrar o que viesse a me chamar a atenção. A música "Angel" com Horace Andy no vocal foi meu primeiro contato e, depois disso, só me restava mesmo encomendar um disco na hoje inexistente loja de CD's chamada "Paranóia". Peguei logo "Mezzanine", considerado por muitos o divisor de águas da cena underground britânica. O disco é bom de cabo a rabo, e a partir daí virei fã incondicional dos trabalhos da banda. Doze anos se passaram desde o tal primeiro contato, e eis que minha oportunidade mais real de vê-los numa performance ao vivo chegou, num ano em que eu já tivera o prazer de assistir a diva Lauryn Hill (Credicard Hall) e a banda Rage Against the Machine (SWU), além de outras atrações não menos importantes. Foi realmente o que melhor me aconteceu no ano de 2010 no que se diz respeito a eventos musicais e afins, e com certeza só serviu para reforçar a admiração que tenho pela banda. Geralmente quando vou a algum show, fico algumas semanas sem conseguir ouvir uma música sequer do artista em questão, mas no caso de Massive Attack isso não ocorreu, simplesmente eu gostaria de assistir a outro show deles o quanto antes, e suas músicas são ainda mais presentes no meu dia-a-dia. Aliás, o que escrevo agora está sendo acompanhado da música "Risingson", o som que mais gostei e mais 'pirei' ao vivo. Pesadíssimo! O dia 16 de novembro de 2010 com certeza jamais será esquecido. Finalizo com a feliz frase dita pelo meu grande amigo Carlos Br: "Estou até agora "saboreando" os efeitos deixados por esse verdadeiro espetáculo audio-visual-extra-sensorial-transcendental.





























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