quinta-feira, 1 de abril de 2010

Equilíbrio...


Todos temos nossas paixões. Algumas pessoas são apaixonadas pela leitura, outras apaixonadas pelo trabalho, pela dança, outras amam viajar, conhecer pessoas, outras não trocam o futebol dos finais de semana por nada (o que lhes pode gerar conflitos no âmbito familiar, rsrs), outras dedicam sua vida a ajudarem pessoas, outras a ajudarem animais, outras amam andar a cavalo, fazer trilhas, saltar de paraquédas, etc,etc,etc. Muitas vezes, em meio a um ritmo conturbador imposto pela nossa sociedade atual, onde muitas vezes mal temos tempo para respirar (e quando há esse tempo significa que algo está errado), necessitamos de uma "válvula de escape" ou não suportamos tanta pressão, e eis onde nossas paixões individuais entram na história com elevada importância. É preciso colocá-las em prática, desde que isso não se torne o "topo da pirâmide" de nossas principais prioridades. É preciso equilíbrio.
Quem me conhece sabe muito bem que meu universo gira em torno da música, mesmo que eu não saiba tocar um instrumento com precisão, mesmo que não compreenda nada da parte teórica. Meu território musical são as batidas, são os samples, podem me chamar de beatmaker, samplemaker, não importa, eis minha pequena parcela de contribuição, que por enquanto está me servindo como válvula de escape, principalmente.
Se uma pessoa entra em minha vida, deve estar certa de que a música é parte integrante de minha essência, não consigo ficar sem, mas isso não quer dizer que não serei capaz de dar conta do recado num aspecto emocional, sentimental, entre outros. Digo isso porque já passei certos apuros relacionados, e temo o que possa vir futuramente, pois é fato que existam em nossas vidas prioridades, e que o segredo para que prosperemos é conseguir o equilíbrio entre tudo o que nós amamos e/ou passaremos a amar, mas não se trata de uma tarefa fácil, principalmente quando, entre nossas prioridades, existam pessoas com suas próprias prioridades.
Equilíbrio! Eis a chave para uma vida menos conflituosa. Um "Workaholic" por exemplo, não conseguiu encontrar em seu círculo de prioridades um equilíbrio, e sofre com isso. Quando, no amor, uma pessoa é extremamente possessiva, também o equilíbrio foi para o espaço. Um fanático religioso é outro bom exemplo em meio a tantos outros existentes em nossa sociedade. Tenho uma relação incondicional com a música, mas não a vejo como um workaholic vê seu trabalho, como um amante possessivo vê seu amado, ou até mesmo como um fanático religioso encara a doutrina que segue. Ainda há espaço em meu círculo de prioridades, desde que venha para somar, e sem que o equilíbrio se perca...

Nenhum comentário:

Postar um comentário