quinta-feira, 22 de abril de 2010

Re-Post...

Estava "fuçando" em alguns rascunhos meus e acabei descobrindo uma velha postagem que fizera em um blog (que nem existe mais) há uns 3 anos atrás. Resolvi postá-lo aqui com alguns 'pequenos' reajustes... Detalhe: Como eu viajava, aff! rsrsrsrsrs. Aí vai:

VOCÊ + A VIDA = UMA RELAÇÃO QUE REQUER CUIDADOS ESPECIAIS

Atualmente é assim que encaro a vida: Como uma relação. Uma relação a dois onde tudo deve ser relevado em seus mínimos detalhes, tipo um namoro ou... um Casamento, mas não casamento no sentido das formalidades muitas vezes tolas e hipócritas, mas casamento no mais profundo sentido, onde a reciprocidade é fator predominante, bem como a atenção aos detalhes. Pois bem, digo isso me baseando nos relacionamentos que pude presenciar, nos fracassos e nos êxitos, nos tropeços e nas reviravoltas, nas perdas e nas conquistas ou reconquistas. Faça uma auto-análise e descubra se está precisando rever seus conceitos ( se concordar comigo, claro):
Você se lembra como era o início de seu relacionamento com a vida? Não? Basta prestar atenção ao comportamento de uma criança: A vida para ela é maravilhosa, lhe causa prazer, lhe é interessante. Tudo o que a vida lhe mostra é belo, tudo o que a vida lhe apresenta é acrescentável, ela o leva a lugares inimagináveis, o acalenta, dá carinho. É assim a VIDA para nós no início de tudo: Por ser tão recente para nós, fazemos questão de colocá-la no patamar mais alto, ao pintá-la num quadro, a colocamos imponente frente a todo o resto, é nossa atriz principal, nossa fonte de inspiração, nossa maior força.Mas e depois?
Depois, de tanto estar presente conosco, já não somos capazes de dedicar tanta atenção a ela, torna-se muitas vezes imperceptível a nós, e embora ela se esforce para nos mostrar o quanto nos ama e o quanto somos importantes para ela, nem damos mais conta disso e passamos a colocar outras coisas em primeiro plano sem nos importarmos mais tanto com ela, muitas vezes até pensamos estar agradando-a, mas estamos tão distantes de seu universo que não mais sabemos qual o seu significado para nós, já é parte de nossa “paisagem”, portanto tornara-se irrelevante, agora é muitas vezes chata e impertinente, e muitas vezes nos irritamos com ela por motivos ínfimos, absurdos, banais. Damos mais atenção ao trabalho e conseqüentemente não temos mais tanta disposição para as coisas que fazíamos com ela e que gostávamos tanto, damos mais atenção aos seus defeitos do que às suas qualidades, já não sentimos tanto prazer com ela, nem nos preocupamos com as novidades que ela pode nos apresentar, subestimamos ela pensando que não mais pode nos apresentar coisas interessantes, sabores diferentes, prazeres renovados. E embora não conseguimos nos imaginar sem ela, não fazemos questão de mostrar a ela o quanto ela nos é importante, até que o relacionamento sucumbe, e nós, por mais que nos esforcemos para que tudo possa voltar como era no começo, percebemos tardiamente que poderíamos ter sido mais atenciosos para com nossa própria vida, tê-la vivido mais, tê-la sentido mais. Mas agora é tarde e pouco antes de sermos totalmente abandonados por ela descobriremos que nunca mais encontraremos companheira como ela em todo o universo...
Reflexão: Estamos realmente vivendo intensamente nossa vida? Qual o significado de "viver intensamente"? Valoriza-se a vida nas grandes conquistas ou nos pequenos e imperceptíveis detalhes?

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