sábado, 5 de dezembro de 2009

Como Nietzsche já dizia:




"Viver perto demais de um homem é a mesma coisa que se retomássemos sempre uma bela gravura com os dedos nus: um belo dia teremos nas mãos um péssimo papel sujo e nada mais. A Alma de um homem se desgasta também por um contato contínuo, pelo menos é o que acaba por nos parecer - nunca mais haveremos de rever sua figura e sua beleza originais".


Na noite do dia 30 de novembro fui dormir com este sentimento. Será de nossa natureza o tédio e o desgaste provenientes de uma relação demasiadamente íntima? Por que, nos relacionamentos, nos perdemos no caminho? Será sempre necessário que haja tempo para a "retomada de ar"? Acho que estávamos precisando mesmo, e é por este motivo que opto por continuar só, já que a vontade que me toma é a de voltar atrás. Serei resistente, inclusive aos poucos mas incisivos assédios de algumas pretendentes que se disfarçam de minhas amigas no MSN. Insistem na idéia de que sou uma pessoa legal, atraente, atenciosa, experiente, entre outros adjetivos. Mas não levam em consideração meu fracasso como companheiro, não relevam o fato de que apenas estão em contato pouco íntimo, não cabendo a elas aturarem-me em meus momentos de fúria, muito menos serem vítimas de minhas palavras que, quando usadas para o mal, ferem como navalhas e deixam sequelas permanentes.


Não que eu esteja na 'fossa', pois solidão eu tiro de letra, mas estou na minha... É hora de reflexão e "auto-manutenção"... Principalmente para a "regulagem" do gênio forte...

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