quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Em noite de Lua Minguante, entreti-me com Lua Nova...


Tudo bem, devo confessar que também me flagrei com pensamentos do tipo "é uma história sobre vampiros adaptada a uma juventude cada vez mais 'Emo' ou algo parecido", mas até que gostei da história. Claro que, como todo bom romance, acaba se rendendo aos métodos 'Shakespeareanos': Como em Romeu & Julieta, um não pertence ao universo do outro, as dificuladades encontradas não são iguais mas levemente se assemelham e o Amor levado acima da própria existência também predomina. Óbvio também que meu ponto de vista formou-se à partir do primeiro filme, Crepúsculo, mas creio ser válido deixar registrado aqui o que penso sobre a história antes de comentar em particular sobre Lua Nova, segundo volume da série Twilight.

O fato é que 2 coisas me deixaram um pouco decepcionado com Lua Nova por não terem sido fiéis às Histórias originais:

1º: Há uma cena em que 'Bella' (a mocinha) tira fotografias com seu amado sanguessuga. Ora, todo amante das clássicas histórias de vampiros sabem muito bem que tais seres não saem em fotografias, assim como também não se refletem em espelhos, certo? Uma vez foi-me dito que se deve ao fato de não possuírem alma, mas como ainda não pesquisei por conta própria, não posso confirmar.

2º: Não gostei nada da transformação dos indígenas em Lobisomen. Pô! Como pode acontecer tal mutação de maneira tão instantânea, num piscar olhos? Tudo bem que dá dinâmica ao filme, mas não posso deixar de comentar, né. Além do mais fiquei um pouco inferiorizado por conta dos músculos muito bem trabalhados dos indígenas, causando suspiros no público feminino. Mas isso posso conseguir se decidir suar a camisa numa academia, hehehehe.

Um ponto positivíssimo - e sou suspeito a falar- foi a trilha sonora: Músicas lentas e com muita viagem, bem ao estilo de bandas como Coldplay, Elbow, Radiohead fizeram muita diferença, e diga-se de passagem, já estou à procura da trilha sonora original para descobrir o nome das bandas.

Sucesso não somente por conseguir levar um grande público às bilheterias dos cinemas, mas por conseguir a atenção também dos mais ortodoxos amantes de histórias de Vampiros (mesmo que para criticarem incansavelmente), Twilight já pode ser considerado uma obra imortalizada, ao lado de fenômenos como Harry Potter e outros que virão a engarrafarem as entradas das telonas. Que venha o Eclipse.




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